quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Rodrigo Leão: a luz e a beleza de Pasión

Rodrigo Leão nasceu em Lisboa, em 1964. Foi em 1982 co-fundador dos Sétima Legião e em 1985, em conjunto com Pedro Ayres Magalhães, dos Madredeus.

Como artista a solo explora um caminho instrumental que combina teclados electrónicos e instrumentação de cordas clássica, inspirado a um tempo pela música erudita e pela música minimalista contemporânea.

Para trás fica um caminho musical pioneiro e coerente: foi fundador dos Sétima Legião – banda que pela sua intensa originalidade rasgou fronteira na música portuguesa da década de 80 e ainda se mantém no activo - e criou com Pedro Ayres Magalhães o projecto Madredeus, onde compôs e tocou até 1994. Foi nesse ano que Rodrigo Leão tomou uma decisão fundamental na sua carreira e vida pessoal: avançar para um conceito sonoro inteiramente seu, com que sonhava desde há muito e que se revelou incompatível com a intensidade das digressões da Madredeus.

O primeiro álbum de Rodrigo Leão e Vox Ensemble- Ave Mundi Luminar (1993) - conquistou de imediato todos os que já seguiam o talento de composição de Rodrigo e muitos outros que o compararam (abusivamente) a Michael Nyman ou Riyuchi Sakamoto. Editado em vários países, Ave Mundi foi um sucesso de vendas em todo o mundo. Seguiram-se-lhe Theatrum (1996), Alma Mater (2000) e um registo ao vivo Pasión( 2001) – todos editados (pela Sony Music) pelo mundo fora.

Dos temas cantados em latim por Ângela Silva – até às recentes aproximações a formas musicais mais “populares” – como a bossa nova ou o tango – a música de Rodrigo Leão paira no tempo e no espaço, indefinível e brilhante. Como uma espécie de reconhecimento do seu talento, muitos foram os colaboradores de peso que deram voz à música de Rodrigo, como Rui Reininho, Nuno Gonçalves e Sónia Tavares dos The Gift, Lula Pena ou Adriana Calcanhotto. Nas actuações ao vivo, descobriu-se ainda outro valor insuspeito – a voz da acordeonista Celina da Piedade, que interpreta o tema Pasión de forma contagiante.

Rodrigo Leão é, nesta altura, um dos melhores criadores de música moderna portuguesa, e dos mais reconhecidos em termos internacionais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Depois da tempestade, o pôr do sol


Que saudades da minha cidade querida:
Quem viu o início do último sábado em Porto Alegre não poderia imaginar que o dia terminaria assim.

Não vou fazer a pregação do pôr do sol da capital gaúcha, embora muitos dos meus colegas publicitários garantam que a luz, no paralelo 30, é uma das melhores para sua produções.

Mas não pude resistir em publicar a imagem, na expectativa de que o sol ainda brilhe, parcimonioso, nesta primavera (aqui outono) chuvosa (também chuvoso). E para desejar um bom início de semana.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"Undisclosed Desires"

Este é o clip do momento. O mundo inteiro está a ver os "Undisclosed Desires" dos Muse.
O single do novo álbum da banda ‘The Resistance’ será lançado digitalmente a 16 de Novembro.

À revista «Mojo», o vocalista Matt Bellamy revelou que esta foi a primeira canção dos Muse em que o próprio não tocou piano nem guitarra.

Bellamy admitiu também a «influência do R&B contemporâneo, particularmente de Timbaland» na criação do tema.

A banda de rock alternativo britânica, formada em 1994, estará no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no dia 29 de Novembro para promover o novo álbum lançado em Setembro.

Com 15 anos de carreira, a banda já vendeu mais de 14 milhões de cópias em todo o mundo e conquistou vários prémios, incluindo cinco MTV Europe Music Awards.

Vê aqui o vídeo de «Undisclosed Desires»:

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Tarde cinzenta e chuvosa combina com....

...um clássico:
Roger Waters - Amused To Death (live)
Amused to Death explora mais a desilusão de Waters com a sociedade ocidental moderna, centrando-se especificamente sobre a influência da televisão e da mídia de massa. O álbum foi inspirado no livro Amusing Ourselves to Death, uma crítica da televisão e da sua cultura relacionada por Neil Postman.

Como todo álbum de estúdio Roger Waters fez uma vez The Dark Side of the Moon, Amused to Death é um álbum conceitual. Este é organizado livremente em torno da idéia de um macaco aleatoriamente mudar de canal na televisão, mas explora diversos temas políticos e sociais, incluindo críticas à Primeira Guerra do Golfo em "The Bravery of Being Out of Range" e "Perfect Sense", em que famoso comentarista esportivo Marv Albert narra uma guerra como se fosse um jogo de basquetebol, e um enorme coro canta o hino "global":

Você não pode ver
Tudo faz sentido
Expressos em dólares e centavos
Libras, xelins e pence

O álbum é misturado em QSound para aumentar a sensação espacial de áudio e muitos efeitos de som do álbum - Ambiente de tiro, sleighbells, carros, aviões, cavalos distante, o chilrear grilos e cães - todos fazem uso da Motor 3-D. A Mastersound "Limited Edition" foi feito também.

Amused to Death alcançou 8 no UK Albums Chart, Waters primeiro Top 10 em sua terra natal, e um mais alto da carreira de # 21 na Billboard 200, auxiliado por "What God Wants, Part I", que atingiu o número 4 na Billboard Mainstream Rock Tracks em 1992.

Arrigo Barnabé

Ontem tentei muito lembrar de um músico alternativo brasileiro, só hoje consegui lembrar o nome Arrigo Barnabé.
Arrigo Barnabé (Londrina, 14 de setembro de 1951). Compositor renomado, tem vários discos gravados. Um de seus sucessos mais elogiados pela crítica é "Clara Crocodilo". Tem como principal característica de composição o dodecafonismo.

Tem atualmente um programa de rádio na Rádio Cultura de São Paulo, o Supertônica.

Escreveu várias composições para trilhas sonoras de filmes brasileiros.
Lembrava que em 1986, ele tinha feito a trlha sonora de uma filme chamado Cidade Oculta, dirigido por Chico Botelho.

No elenco, Carla Camurati, Arrigo Barnabé (também autor da trilha sonora) e Cláudio Mamberti.

SINOPSE: Anjo (Arrigo Barnabe), depois de ficar livre apos sete anos na cadeia, reecontra seu antigo comparsa, agora chefe de uma organização, e se vê as voltas com a estrela do submundo Shirley Sombra (Carla Camurati), alem de arrumar inimizade com um policial corrupto.