terça-feira, 30 de outubro de 2007

Viagem programada


Neste póximo final de semana vamos para a Serra do Gerês, estou cheia de expectativa, vamos voltar lá depois de quase 2 anos.

A primeira vez que fomos foi em 2003, exactamente no dia 02 de novembro, fizemos lá o Pedro e agora vamos voltar lá com ele, vamos reviver muitos dos momentos que passamos felizes naquele lugar incrível.

Desta vez parece que vai estar menos frio, vamos na sexta feira a noite, na volta contarei os detalhes.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Crianças na pancadaria


Ontem o Pedrinho chegou em casa com uma mordida, na cara!
Não era uma simples mordidela, mas um super mordida onde ficou marcado os dentes da menina, aquilo ainda vai ficar roxo e depois amarelo.
Tudo muito normal e natural, segundo a educadora de infância que cuida deles.
Estavam na disputa de um brinquedo, que começou cedo, pela manhã fiquei espionando, depois de deixar ele no infantário, quando vi, ele e a referida menina a disputarem, acho que era um pote, quando ele tentou tirar o brinquedo dela, ela deu um passo para atrás e ele foi lá e sem pestanejar, deu um tapa na cara da menina!
Quando vi isso, percebi que a educadora que estava a dar um yogurte para outra criança, não havia dado conta do acontecido.
De fininho, saí e vim para o trabalho, fiquei com aquilo martelando, pensava em como as crianças resolvem as coisas e também pensava que o Pedro nunca viu ninguém batendo na cara, para mim, isso não fazia parte do universo dele.
Mero acaso, no meio da tarde, eles voltaram a disputa e desta vez a menina, não hesitou e vingou-se de maneira que a sua vingança ficasse provada, por um bom tempo na cara dele.
Percebi a noite uma carência extra nele.
Estava querendo mais atenção, mais carinho.
Não posso dizer que acho normal, para mim isso tudo tem origem, nestas brincadeiras estúpidas que os adultos fazem com as crianças, de ficar mordendo e batendo, acabam por iniciar as crianças nestas actitudes bárbaras.
Nós em casa, não costumamos fazer estas coisas, nunca mordi o Pedro, nunca bati na cara, não sei se isso é uma reacção natural de disputa, não sei mesmo o que pensar...
Sei apenas que não gostei.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

São Pedro do Sul e Vouzela


Neste final de semana prolongado fomos para São Pedro do Sul e Vouzela.
A aventura estava excelente, os dias passam rápidos quando estamos na boa.
Chegamos na sexta e voltamos no domingo. Vimos paisagens magnificas que ficarão para sempre na memória e algumas delas ficaram registadas em fotos.
Mas como sempre, muitas boas fotos, ficam mesmo só na memória e no coração.
Comi os famosos pastéis de Vouzela, é um pastel de massa muito fina recheado de ovos moles, uma delicia.

Visitamos uma torre medieval em Vilharigues. Típica aldeia serrana, onde as tradições e as marcas do passado estão bem presentes, é essencialmente conhecida pelas ruínas do seu castelo, de onde se desfruta uma magnífica vista. Esta construção fortificada surge entre o séc. XII e XIII, sendo adoptada como residência pela pequena e média nobreza.
Numa altura em que a riqueza dependia, em muitos casos, do número de terras possuídos ou do número de direitos sobre elas recaídos, «as casas torre eram o mais nobre e evidente sinal de senhorio sobre uma terra.»

A vista sobre o vale do Vouga é maravilhosa!
Vouzela é um charme.

S. Pedro do Sul é uma vila beirã que se situa em pleno vale de Lafões, emoldurada pelos maciços das serras da Arada, Gralheira e S. Macário,com as suas paisagens verdejantes, os seus riachos de água fria e cristalina, as suas aldeias escondidas nos vales e montanhas aliadas ao magnífico pôr e raiar do sol, dos quais se pode desfrutar, constituem um pedaço do mundo que serve de refúgio aos Deuses da inspiração.

Aqui a vida corre ao sabor da calmaria do tempo e num espaço que chega para que todos vivam em harmonia com a natureza. Todo este maciço montanhoso do “Monte Magaio” vive envolto em tradições, rituais, mitos, lendas, crenças de cabras que matam lobos, de serpentes que comem homens e de santos que transportam brasas acesas nas mãos, cujas memórias não se apagaram no correr dos novos tempos. Terra de termas e velhotes, que estão nos hotéis, nos cafés, enfim em todo o lado.
Valeu mesmo a viagem.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

"Um homem precisa viajar...


Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livro ou TV.... Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu...
.. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor...... Conhecer o frio para desfrutar do calor...... E o oposto..... Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto...... Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como ele é ou pode ser...... Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." (Amyr Klink)

Foto: Diego Silveira (meu mano)